Governo dos Açores - Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura - Direção Regional da Cultura

janeiro • junho • 2020 • N.º12

Desafios e respostas

A Cultura insular em tempo de pandemia

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Políticas colaborativas

Há Cultura e à Cultura!

Editorial: Susana Goulart Costa|Diretora Regional da Cultura
Este número da Revista CulturAçores deveria ter sido sobre muitos outros assuntos. Todavia, tal como em tantos outros setores, a partir de março de 2020, a COVID-19 contaminou a Cultura nos Açores e obrigou-nos a reestruturar os planos que tínhamos delineado para o resto do ano. Desconhecemos ainda quando é que o tempo nos permitirá recuperar a sustentável leveza da vida diária.

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A Missão das Bibliotecas

Ligações Eternas

Texto: Madalena San-Bento|DRC|Diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada


De lugar de segredo e recolhimento, a encruzilhada de gente e encontro de expressividades, as bibliotecas percorreram um longo caminho histórico do qual não gostariam de prescindir, nas difíceis conquistas; há alguns meses pareciam extemporaneamente condenadas a um novo e forçado silêncio – mas haverá, sem dúvida, uma outra forma de o fazer vibrar.
 

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A Vida do Livro

Etapas de um remédio d´Alma por quem entende de alquimia

Texto: Iva Matos|DRC|Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

Estabelecendo um paralelo com outros bens de consumo cultural, a existência do livro pressupõe várias etapas até chegar ao consumidor final. Foram identificadas, por uma pequena equipa da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, as oito etapas que correspondem a oito intervenientes diferenciados. O livro é também um remédio d’alma que importa celebrar.

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Exposição Cerâmica da Lagoa

A Cultura via digital em tempos de pandemia

Texto: Lia Gomes|Comissária da exposição Cerâmica da Lagoa: Indústria e Identidade

À luz das restrições emanadas pela Autoridade Regional de Saúde, devido à pandemia de COVID-19, as instituições culturais foram forçadas a adaptar as suas atividades a um contexto digital. Foi o caso da exposição Cerâmica da Lagoa, que usou a plataforma Omeka.net para se adequar a esse novo contexto.

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Os desafios da Cultura na pandemia

O Mundo Novo das Bibliotecas ou da impossibilidade de confinar a criatividade

Texto: Cláudia Cardoso|DRC|Diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro


Os tempos de confinamento constituem-se, paradoxalmente, como tempos de estímulo à criatividade. Foram estes os grandes desafios da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, garantir e aprofundar a ligação aos seus leitores e utilizadores, para manter viva a sua comunidade. Optámos pela diversidade de oferta de forma a, coerentemente, sublinhar a identidade da instituição. Chegando a novos leitores e solicitando o seu contributo nesta existência, sobretudo, virtual, a que estivemos, forçosamente, sujeitos.

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Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça

O Arquivo de Portas Abertas ou o modo como a Biblioteca tentou fintar a pandemia

Texto: Luís Manuel Dias SousaI DRC|Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça
Fotos: Bruno Rodrigues|DRC|Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça

O funcionamento da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça foi, também ele, afetado por este vírus que nos atormenta. Em março, foram erguidas as primeiras defesas para travar o ímpeto do agente infeccioso. Uma medida de vulto, tomada neste período inicial, foi o encerramento de vários serviços públicos, incluindo as bibliotecas e os arquivos, que só voltaram a abrir as suas portas ao público em maio.
 

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Restrições e desafios

O Museu de Angra do Heroísmo em tempo de confinamento

Texto: Jorge A. Paulus Bruno|DRC|Diretor do Museu de Angra do Heroísmo
Fotos: Museu de Angra do Heroísmo

Cremos que aquele momento de paragem será, a seu tempo, compensado com ganhos de novos públicos que hão de surgir, fruto de novas estratégias geradas naquela ocasião.

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Museu do Pico em tempo de pandemia

A arte da sobrevivência

Texto: Manuel Costa Jr.|DRC|Diretor do Museu do Pico
Fotos: Museu do Pico

A pandemia mudou o mundo. Os países, os territórios, as comunidades. Este terramoto, ao nível da saúde pública, com expressão planetária, destruiu e corroeu, em poucos meses, as estruturas cultural e patrimonial mundiais. De um dia para o outro, os museus transformaram-se, por via do terror e do medo, em lugares perigosos e não recomendáveis para a segurança dos cidadãos. Muitos museus, pura e simplesmente, desapareceram, definhando e extinguindo-se no fogo ardente da esquizofrenia sanitária. Outros tornaram-se rapidamente inviáveis e insustentáveis, fechando, por tempo indeterminado, as portas.

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Museu da Horta

O lugar do Museu no círculo infernal da pandemia COVID-19

Texto: Luís Menezes|DRC|Diretor do Museu da Horta
Fotos: Museu da Horta


Neste ciclo pandémico, refletimos sobre qual o sentido da vida individual e coletiva, como também do próprio museu, das suas valências e sistemas de comunicação, enquanto nicho vocacionado para a construção da ideia de pertença de uma população de indivíduos na singularidade identitária do seu lugar.

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Reiventar e repensar

A pandemia no Museu Francisco de Lacerda

Texto: Virgínia Neto|DRC|Diretora do Museu Francisco de Lacerda
Fotos: Museu Francisco de Lacerda

De repente, o mundo parou, a vida ficou suspensa e as rotinas modificaram-se. Com o isolamento social, surge-nos uma nova realidade, sendo necessário pensar como agir e reagir a estes novos tempos, quase de forma imediata, designadamente em termos da oferta de novos conteúdos e formatos. O Museu Francisco de Lacerda, à semelhança de tantos outros, sentiu a necessidade de se reinventar e repensar projetos, atividades e exposições. Foi preciso mudar, apostar em novas áreas, perceber
e refletir sobre o que o museu representa para a comunidade que o visita, considerando o encerramento físico da instituição e o seu futuro imediato, em relação ao definido até então.

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Os primeiros seis meses de 2020

A resposta do Museu da Graciosa à pandemia

Texto: Jorge António Cunha|DRC|Diretor do Museu da Graciosa
Fotos: Museu da Graciosa


A pandemia e o estado de emergência obrigaram a uma quebra das tradicionais rotinas de trabalho no Museu da Graciosa e contribuíram para a adoção de estratégias comunicacionais no espaço virtual.

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Museu de Santa Maria

Os desafios da Cultura na pandemia Texto e Fotos: João Sa

Texto e Fotos: João Santos|DRC|Diretor do Museu de Santa Maria
Todas as áreas do Social foram afetadas a nível global, ensino, saúde, economia e cultura, que tiveram que se adaptar a esta nova situação. Embora sejam cíclicas, esta será, talvez a mais grave crise sanitária a que provavelmente iremos assistir na primeira metade do presente século XXI.

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O Museu das Flores

Em tempos de pandemia

Texto: Luís Filipe Vieira|DRC|Diretor do Museu das Flores
Fotos: Museu das Flores


Um século depois da gripe espanhola, a Ilha das Flores e o planeta voltam a ser confrontados com a ameaça de uma pandemia que quase ninguém esperava e para cujo combate todos estavam impreparados.

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O caso do Ecomuseu do Corvo

Os desafios da Cultura perante a pandemia

Texto: Andreia Freitas da Silva|DRC|Ecomuseu do Corvo
Fotos: Andreia Freitas da Silva e Luís Godinho


Considerando que o Ecomuseu é um museu de território, de caráter inerentemente participativo, que vive do contacto com os visitantes e com a comunidade,
protagonista em todo o processo ecomuseológico, e que este é dinâmico e a longo prazo, era fácil antever que seriam grandes os desafios impostos
pela pandemia do novo coronavírus.

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Domingos Rebêlo

Obra Artística (1905-1947)

Texto: Sílvia Massa|DRC|Museu Carlos Machado|Curadora da Exposição
Fotos: António Pacheco|DRC|Museu Carlos Machado

A produção artística de Domingos Rebêlo (1891-1975) impõe-se como uma das representações de relevo no vasto acervo do Museu Carlos Machado, porquanto
a sua arte oferece a visão perene da cultura, das tradições e vivências do povo açoriano. Desde há muito se impõe uma sala dedicada ao autor, capaz de dignificar e legitimar a sua criação artística. O valioso espólio do pintor, inscrito nas coleções dos netos, Luís Rebêlo e Pedro Rebêlo, confiado em depósito ao museu, originou a inauguração da sala Domingos Rebêlo e a presente exposição, que cruza a obra existente nas três coleções. Configura-se, deste modo, uma excelente oportunidade para que, até 2024, o museu dê visibilidade à produção artística de Domingos Rebêlo, e, simultaneamente proporcione o conhecimento e estudo inadiável do seu universo criativo.

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45 anos depois da sua morte

Uma casa aberta para o espólio de Domingos Rebêlo

Texto e Fotos: Pedro Rebêlo, Luís Rebêlo e Teresa Gomes Mota|Depositantes

Dois netos do pintor açoriano Domingos Rebêlo, Pedro e Luís Rebêlo, entregaram à guarda do Museu Carlos Machado, em Ponta Delgada, um espólio artístico com mais de 1.300 peças, para além de acervo fotográfico, documental, e alguns objetos pessoais do pintor, no âmbito de um acordo assinado em junho de 2019.
Este espólio foi herdado de seu pai, José Rebêlo, o primogénito dos cinco filhos do pintor e de sua segunda esposa, Maria Josefina Correia Rebêlo.
Aqui se conta um pouco da história deste depósito, que começa em 1975, aquando da morte de Domingos Rebêlo.

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Desvendar

Uma mostra da coleção ARQUIPÉLAGO

Texto: Diogo Aguiar|DRC|ACAC|Comissário da Exposição
Fotos: Álvaro Miranda|ACAC

Desvendar: Uma Mostra da Coleção ARQUIPÉLAGO é uma nova abordagem ao acervo do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, que conta com uma seleção de vinte obras que, pela primeira vez, se desvendam ao público.

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Exposição virtual da RMCVA

Conversar sobre a água em tempos fora do comum

Texto: Francisco R. Maduro-Dias|Presidente da Comissão Executiva da Rede de Museus e Coleções Visitáveis dos Açores
Fotos: Rede de Museus e Coleções Visitáveis dos Açores

Pretendia-se mostrar e valorizar o trabalho e o modo de ver de cada um, a multiplicidade de abordagens possíveis, a variedade e riqueza do património, cultural
e natural, que se guarda nos Açores, seja em entidades museológicas, seja em coleções visitáveis, seja nas novas abordagens institucionais.

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Desafio Três Perguntas

Pensar a Cultura d(n)os Açores

Respostas:

Norberta Amorim|Investigadora

Igor França|Arquitecto e Museólogo

Dimas Simas Lopes|Artista plástico

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Temporada Artística

Companhia Nacional de Bailado dançou Hans van Manen

Texto: Direção Regional da Cultura
Fotos: Fernando Resendes|Teatro Micaelense
Adagio Hammerklavier, Short Cut e In the Future, foram as três peças coreografadas por Hans van Manen sobre música de Ludwig van Beethoven, Jacob ter Veldhuis e David Byrne, com interpretação a cargo da Companhia Nacional de Bailado no Teatro Micaelense, a 25 de janeiro de 2020.

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European Heritage Label

Património Cultural Subaquático dos Açores

Texto: José Luís Neto|DRC|DSP|Divisão do Património Móvel e Imaterial e Arqueológico

Ao património cultural subaquático dos Açores foi outorgado um dos mais prestigiantes galardões mundiais, em final de março de 2020. Este texto pretende noticiar e oferecer uma primeira reflexão sobre o significado do mesmo para a Europa, para o país e para a Região

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Programa Ler Açores

Promover a leitura em rede

Texto: Susana Goulart Costa|Diretora Regional da Cultura
Imagens: Direção Regional da Cultura

Não haja dúvidas: o programa Ler Açores é complexo, ambicioso, moroso… Por tudo isto, também é desafiante, estrutural e, talvez mesmo, urgente.
Não nos referimos a uma urgência que luta contra o declínio do livro impresso perante a avalanche digital.

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Livros dos Extintos Conventos do Distrito da Horta

A digitalização como forma de conservação preventiva

Texto: Assunção Melo|DRC|Diretora do Centro de Conhecimento dos Açores
Fotos: Direção Regional da Cultura


(…) A digitalização dos espólios analógicos é vista entre a comunidade científica como uma forma eficaz de conservação
preventiva, além de preservação dos objetos originais, evitando a consulta local e o manuseamento desnecessário (…)

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Conventos do antigo distrito da Horta

Os livros de contas

Texto: Luís Sousa|DRC|Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça
Fotos: Direção Regional da Cultura


Glória, São Francisco, Santo António, São João, Carmo, São Boaventura e São Pedro de Alcântara são nomes que carregam o peso dos séculos. Sob os seus tetos abrigaram-se frades e noviços, fâmulas e freiras. A paisagem arquitetónica urbana dos séculos XVII, XVIII e XIX parece ter sido dominada por estas construções: os conventos. Na cidade da Horta existiram cinco. Glória e São João para a regra feminina; São Francisco, Carmo e Santo António para a masculina. De todos eles, apenas dois subsistem intactos. Os outros, a voragem do tempo levou ao seu desaparecimento.

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Refletir a edificação

12. em Arquitetura do Ramo Grande

Texto: Maria Mancebo Rodrigues, Rodrigo Coelho e Mariana Ramos Moreira e Sá Fotos e Desenhos: Maria Mancebo Rodrigues

O presente texto resulta de uma investigação realizada no âmbito da Dissertação de Mestrado, apresentada à Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, em novembro de 2019, que se centrou no estudo e compreensão da arquitetura do Ramo Grande.

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Edições

Direção Regional da Cultura

Três livros ocupam a atenção da CulturAçores – Revista de CulturaANTERO HOJE – Atas das I Jornadas Anterianas, que compila as intervenções dos conferencistas reunidos em torno da personalidade cultural açoriana; Os Xailes Negros, romance disseminado por série televisiva, e agora republicado por ocasião do centenário do nascimento do seu autor, José de Almeida Pavão Júnior; e Amálgama, edição do Concurso LABJOVEM – Jovens Criadores dos Açores, escrita por Carla Verissímo e Juan Pedro Ruíz.

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