Governo dos Açores - Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura - Direção Regional da Cultura

janeiro • dezembro • 2022 • N.º14

Nota de coordenação editorial

Desafiar o regular

Na 14.ª edição da CulturAçores – Revista de Cultura compilamos as estratégias de continuidade e os projetos temáticos que nortearam, em 2022, as apostas das estruturas culturais públicas.

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Na Biblioteca Luís da Silva Ribeiro

Consolidar projetos temáticos e de continuidade

Texto: Cláudia Cardoso|DRAC|Diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro

A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro (BPARLSR) tem desenvolvido um trabalho sistemático e que visa a consolidação de projetos temáticos e de continuidade. Alguns destes projetos estão, efetivamente, a dar os primeiros passos, outros estão a cimentar-se já com o acumular da experiência adquirida ao longo dos últimos anos.

 

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Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

O desafio do regular

Texto: Iva Matos Cogumbreiro|DRAC|Diretora da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

É no diálogo sustentado entre utilizadores e fundo documental que a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada abre espaço para o crescimento e reconhecimento na comunidade. O presente artigo descreve a recente experiência que espelha a aposta na promoção de atividades regulares para uma melhor identificação, mais dinamismo e confiança.

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Exposição na Biblioteca Pública de Ponta Delgada

"Os Lusíadas" nos Açores. 450 anos

Texto: Maria do Céu Fraga*|Coordenadora científica da exposição
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

Poucos livros e raros escritores resistem à usura do tempo. Muitos atingem notoriedade na sua época, são lidos, louvados e discutidos porque correspondem circunstancialmente às exigências do seu tempo e da sociedade, mas passado alguns anos ou décadas envelhecem nas estantes e apenas quem os leu guarda deles memória. Outros, nem isso. Ora Os Lusíadas resistiram, impuseram o nome do seu autor e, 450 anos depois da sua publicação, ainda conservam o poder de interessar e comover cada leitor e a comunidade.

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Serviço de Mediação

O que pode um Centro de Artes?

Texto: Sofia Carolina Botelho|DRAC|Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas Fotos: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas

Em 2021, alterámos o nome do Serviço Educativo para Serviço de Mediação, marcando uma nova posição relativamente ao que acreditamos que este Serviço deve ser e desenhámos uma estratégia de ação de trabalho com públicos a curto, médio e longo prazos, considerando o que tinha sido feito até então. 

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Pedro da Silveira

Três Histórias, por Exemplo

Texto: Urbano Bettencourt|Investigador

Pedro da Silveira referiu-se várias vezes aos “maus-tratos” sofridos em consequência da sua oposição aos valores e práticas do Estado Novo. As histórias seguintes comprovam essa atitude do poeta, ao mesmo tempo que ajudam a reconstituir alguns traços políticos e sociais de meados do século XX português e açoriano.

 

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Pedro da Silveira na BPARLSR

Exposição e eventos pelo centenário do nascimento

Texto: DRAC|Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro*
Fotos: Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro

Em 2022, assinalou-se o centenário do nascimento do escritor florentino Pedro da Silveira, que deixou dispersa por livros, folhetos, jornais e revistas uma vasta e importante obra literária e de investigação. A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro celebrou esta efeméride com a realização de uma exposição e atividades de dinamização.

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"Os Livros que Ficaram por Ler de Pedro da Silveira"

Afinal, quem foi Pedro da Silveira?

Texto e Fotos: Sandra Cristina Sousa|Realizadora

Produzir e realizar o documentário "Os Livros que Ficaram por Ler de Pedro da Silveira" foi aliciante porque conhecemos várias versões, consoante a geografia. O Pedro que conhecemos em Lisboa foi muito diferente daquele que nos foi apresentado nos Açores. A nossa dúvida era: afinal quem foi Pedro?

 

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Desafio Três Perguntas

Pensar a Cultura d(n)os Açores

Sara Leal|Realizadora    Nuno Duarte Costa|Arquiteto    Gabriela Silva|Escritora

 

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Prémio Regional de Arquitetura Paulo Gouveia 2022

Reabilitação preserva caráter de casa na Mãe de Deus

Texto: Humberta Augusto|Direção Regional dos Assuntos Culturais
Fotos: Alberto Plácido, Paulo Lima e Pedro Maurício Borges

O Prémio Regional de Arquitetura “Paulo Gouveia” 2022 distinguiu a reabilitação de uma habitação localizada na Rua da Mãe de Deus, n.º 48-I, em Ponta Delgada, São Miguel, da autoria do Arquiteto Pedro Maurício Borges. Com o objetivo de valorizar o património edificado na Região, o galardão, atribuído pela Direção Regional dos Assuntos Culturais, reconheceu a qualidade da intervenção.

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Cinema do Aeroporto ? Atlântida Cine

Um perpetuar da memória

Texto: João Santos|DRAC|Diretor do Museu de Santa Maria

Este artigo visa dar a conhecer um novo capítulo na história do Cinema do Aeroporto – Atlântida Cine, desde a sua construção, pelas forças norte-americanas, passando pelo período áureo do Aeroporto de Santa Maria e pelos 15 anos em esteve encerrado, devido à falta de condições de segurança, até à sua reabilitação. Tenta-se também contextualizar a importância renovada do Atlântida Cine para a Ilha e para o Museu de Santa Maria, entidade encarregada da sua dinamização

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Valorizar o património cultural religioso dos Açores

O ciclo LUGARES DO SAGRADO e as suas I e II estações

Texto: Diana Gonçalves dos Santos*|Direção Regional dos Assuntos Culturais
Fotos: Ana Rita Lima, Diana Gonçalves dos Santos, Paulo Dutra|DRAC|Carlos Toste Mendes

No âmbito de uma das competências funcionais da Direção Regional dos Assuntos Culturais, a dinamização cultural, o ciclo de exposições Lugares do Sagrado concretizou, em 2022, as suas I e II estações, acontecidas na Igreja de São Carlos Borromeu (Angra do Heroísmo) e na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios da Fajãzinha (Lajes das Flores). Decorrente de um trabalho de proximidade com as comunidades, de sensibilização para a salvaguarda do Património religioso ao seu cuidado, este projeto procura reforçar a relação afetiva das populações para com este legado cultural, olhando-o como repositório de memória das práticas de Fé e espiritualidade coletiva, promovidas pelas comunidades açorianas ao longo dos séculos.

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Projeto Joia Açoriana

Um novo olhar sobre o Património

Texto: Manuela Ferraz e Carlos Fontes|Designers de joalharia

O projeto “Joia Açoriana” surgiu de um desafio que nos foi lançado pela Direção Regional dos Assuntos Culturais, enquanto designers de joalharia e fundadores da Flying Fish Jewels. As 51 joias que produzimos foram inspiradas nos acervos dos Museus Açorianos e enaltecem o património regional.

 

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AGente Cultural d(n)os Açores

Núcleo Cultural da Horta|Associação Cultural|Faial
Texto: Guilherme Marinho Pinto de Sousa|Presidente da Direção

Associação Cultural Cães do Mar|Associação Cultural|Terceira
Texto: Ana Brum|Diretora Artística 

Associação Anda e Fala|Associação Cultural|São Miguel
Texto: Jesse James|Diretor Artístico

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Exposição no Museu da Horta

Mar Tenebroso

Texto: José Luís Neto, Pedro Parreira e Carlos Luís Cruz|Direção Regional dos Assuntos Culturais
Fotos: Sónia Rosa|MH

Uma viagem no tempo, nos mares dos Açores, foi a proposta. A antiga Casa da Cultura da Horta foi o sítio. Foi esse o contexto que, em 2022, permitiu materializar a exposição temporária Mar Tenebroso. O projeto “Margullar” e os naufrágios dos Açores, da Direção Regional dos Assuntos Culturais e da Agência para o Desenvolvimento da Cultura nos Açores.

 

 

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Doação de Luís Filipe Thomaz ao Museu de Angra

Breve história de uma coleção e da sua incorporação

Texto: Helena Ormonde|DRaC|Museu de Angra do Heroísmo
Fotos: Carolina Dores, Cristina Brum e João Melo|MAH

A 30 de junho de 2021, em conclusão de um persistente processo de diálogo e de aproximação, o Museu de Angra do Heroísmo recebia a mais extraordinária doação dos seus 72 anos: a coleção de moedas do historiador Luís Filipe Thomaz, conhecida e quiçá cobiçada por diversas entidades, não fora ela formada por este profundo conhecedor da história indo-portuguesa, de culturas, de línguas e de lugares dos quatro cantos do mundo.

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Uma exposição-metáfora para o ACAC

Transformatório

Texto: João Mourão|DRAC|Diretor do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas
Fotos: Álvaro Miranda|Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas

Os eixos programáticos do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas têm sido pensados e trabalhados de um modo bastante orgânico e sobretudo responsivo. Apesar das linhas orientadoras, gostamos sobretudo que a instituição seja esse lugar irrequieto. O mundo muda a cada dia e as instituições, ainda que presas a protocolos burocráticos, têm que saber adaptar-se constantemente ou correm sérios riscos de ficarem esvaziadas e esquecidas. Isto não quer dizer que tenhamos que estar constantemente a produzir ou que tenhamos que acelerar, bem pelo contrário, temos que estar atentos, adaptarmo-nos, responder e fazer parte do coletivo.

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Exposição temporária no Museu Carlos Machado

Gaspar Frutuoso, um regresso ao futuro

Texto: João Paulo Constância|DRAC|Diretor do Museu Carlos Machado
Fotos: António Pacheco|MCM

Quinhentos anos depois do nascimento de Gaspar Frutuoso, o Museu Carlos Machado realizou uma exposição temporária, de assumido caráter didático, que pretende enaltecer e divulgar a faceta de naturalista do notável clérigo micaelense, autor dos livros que compõem a obra Saudades da Terra.

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Exposição comemorativa

Albert I, Príncipe do Atlântico

Texto: João Paulo Constância e Catarina Antunes|DRAC|Museu Carlos Machado
Fotos: António Pacheco|MCM

O Governo dos Açores, através do Museu Carlos Machado, associou-se às iniciativas internacionais de comemoração do centenário da morte de S.A.S Albert I, Príncipe de Mónaco, realizando uma exposição temporária que dá ênfase à sua relação com os Açores, abordando memórias afetivas e o seu contributo para a construção do conhecimento científico do Atlântico.

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ConservArte

Milagre do Martírio de Santa Catarina de Alexandria

Texto: Bárbara Corvelo, Eugénia Silva|DRAC|Centro do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico
Fotos: Centro do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico

A intervenção na pintura “Milagre do Martírio de Santa Catarina de Alexandria”, da Igreja do Colégio Jesuíta de Angra, realizada pelo Centro do Património Móvel, Imaterial e Arqueológico, da Direção Regional dos Assuntos Culturais, prosseguiu o trabalho iniciado pelo Centro de Estudo, Conservação e Restauro de Obras de Arte, anexo ao Museu de Angra do Heroísmo, no âmbito das obras recolhidas após o sismo de 1980. Neste texto, contextualiza-se a pintura e apresentam-se os procedimentos de conservação e restauro.

 

 

 

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Casa Manuel de Arriaga

O Quarto Republicano

Texto: Carla Devesa Rodrigues|DRAC|Museu da Horta
Fotos: Sónia Rosa|MH

Aos cinco dias do mês de Outubro do ano de 2022 andados, inaugurou-se, na Casa Manuel de Arriaga, uma sala antes ao público vedada, a que se deu o nome de Quarto Republicano. A sua abertura consistiu no principal das comemorações faialenses desse marco histórico – o da Implantação da República: aos costumeiros discursos dignitários, acresceu uma alocução histórica de Carlos Lobão, acerca de como, no Faial, se recebera e vivenciara essa transição de regime político. Contudo, foi muito além disso…

 

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Origens e evolução

O bote baleeiro açoriano

Texto: Manuel Costa Jr.|DRAC|Diretor do Museu do Pico
Fotos: Museu do Pico

Impunha-se uma estratégia, comunicacional e museográfica, que fosse capaz de fortalecer e de modernizar este núcleo expositivo da construção da canoa baleeira açoriana. Fizemo-lo a partir de um bote baleeiro, construído, em 2008, pelo Mestre Manuel Hermínio Brum, da ilha do Pico. Instalada no centro da sala, esta emblemática peça, construída à escala real, visa explicar os métodos, as técnicas e os materiais utilizados tradicionalmente na construção do bote baleeiro açoriano.

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Inventário Participativo do Património Cultural do Corvo

Preservar a História, a Memória e a Identidade de uma Comunidade

Texto: Deolinda Estêvão|DRAC|Diretora do Ecomuseu do Corvo
Fotos: EMC

O Património Cultural deve ser valorizado, protegido e pensado por todos. O envolvimento da Comunidade, que é a portadora da memória coletiva e da identidade cultural, é fundamental. É seguindo este desiderato que o Ecomuseu do Corvo tem vindo a desenvolver um importante trabalho participativo de preservação do seu Património Cultural.

 

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Fotorreportagem

Temporada Cultural 2022

Promovida pela Direção Regional dos Assuntos Culturais, a Temporada cultural 2022 dinamizou a emissão de 37 espectáculos, através da emissora televisiva regional, e também através das redes sociais da DRAC e da RTP-A.
Ainda sob os constrangimentos pandémicos, a maioria dos eventos culturais da Temporada não contou com a presença de público, mas antes com produção audiovisual que captou e retransmitiu as atuações artísticas de variados agentes culturais.

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14. Em Revestimentos

Refletir a edificação

Texto: Denise Melo|Direção Regional dos Assuntos Culturais
Fotos: Direção Regional dos Assuntos Culturais

 

"(...) a opção mais correta é a conservação dos revestimentos existentes, através de uma correta manutenção e de reparações pontuais com utilização de materiais compatíveis com os preexistentes."

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Edições

Direção Regional dos Assuntos Culturais

A presente secção “Edições” é preenchida por catálogos de exposição que deixam o registo de acervos, coleções e peças dinamizados pelos serviços sob tutela da Direção Regional dos Assuntos Culturais. 
Lugares de Fractura, Maria José Cavaco e Quatro Quatro, publicados pelo Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas; A (Im)possibilidade de uma Ilha, editado pelo Museu Carlos Machado; Armando Côrtes-Rodrigues: reflexos, da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada; e O Tempo da Fábrica, uma edição da Santa Casa da Misericórdia do Divino Espirito Santo da Maia, com coordenação editorial do Museu Carlos Machado, são os títulos expostos.

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Desafiar o regular

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