[N. Santa Cruz da Graciosa, 27.1.1857 ? m. Belas, concelho de Sintra, 27.1.1931] Era filho do morgado José Correia de Mendonça Pacheco de Melo e da sua mulher D. Maria Isabel Forjaz Silveira Mendonça, da aristocracia terratenente da Graciosa.
Matriculou-se na Universidade de Coimbra na Faculdade de Matemática, em 1875, saindo bacharel em 1881. Foi engenheiro civil, fixando residência na cidade de Angra do Heroísmo onde ocupou o cargo de Director de Obras Públicas (1888), sendo também agente do Banco de Portugal (1986).
Militante e dirigente distrital do Partido Regenerador foi presidente da Junta Geral, primeiro presidindo a Comissão Administrativa de 1901 e depois como presidente designado entre 1902 e 1904. Durante o seu mandato foi construído o Pavilhão de Alienados, o edifício do Posto de Desinfecção Terrestre e Marítimo, organizados os serviços sanitários de desinfecção, instalada a Estação Chimica Agrícola e montado o gabinete de análises bacteriológicas. J. G. Reis Leite
Fontes. Arquivo da Universidade de Coimbra, Matrículas (1875).
Bibl. Almanach Açores (1905). Angra do Heroísmo, ano II: 49-50. Leite, J. G. R. (1995), Política e administração nos Açores de 1890-1910. O 1.º movimento autonomista. Ponta Delgada, Jornal de Cultura: 345-346, 374, 389.