(visconde da Vinha Brava) [N. Angra, 26.10.1819 ? m. ibid., 3.7.1897] Descendente de uma família originária do Faial, mas fixada na Terceira há duas gerações, foi herdeiro de uma razoável fortuna adquirida em emigração no Brasil, sendo também ele abastado proprietário. Seguiu uma carreira de verificador das alfândegas, exercida na Alfândega de Angra do Heroísmo. Foi, por outro lado, um filantropo, tendo, por isso, recebido a medalha filantrópica.
Membro destacado do Partido Regenerador na Terceira, foi eleito procurador à Junta Geral e foi membro da comissão distrital, sendo condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem de Cristo e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa.
Por decreto de 29.4.1893, foi agraciado com a título de visconde da Vinha Brava, nome retirado de um lugar nos subúrbios de Angra onde era proprietário de uma das mais belas vivendas de campo existentes na ilha. J. G. Reis Leite (Dez.2003)
Bibl. A União (1897), Necrologia. Angra do Heroísmo, 14 de Julho. A Terceira (1897), Necrologia, Angra do Heroísmo, 17 de Julho