[N. Angra do Heroísmo, 21.7.1846 ? m. Castro Daire, ?] Foi esta benemérita casada com João Tomás Teixeira, um abastado comerciante e proprietário angrense que presidiu à Câmara Municipal da cidade e foi militante destacado do Partido Progressista. Foram um casal infeliz, que viu morrer as duas filhas, uma em criança e a outra em plena juventude. Tomás Teixeira dedicou-se aos trabalhos de serralharia artística e D. Catarina às obras de caridade e benemerência. À morte do marido, em 1900, doou a serralharia à Escola Industrial e Comercial de Angra e a sua casa, na Ladeira de São Francisco, ao Orfanato Beato João Baptista Machado, funcionando nela a referida escola.
Quando da visita régia aos Açores, D. Carlos agraciou-a com o título de Baronesa de Teixeira (decreto de 22 de Julho de 1901) ao qual veio depois a renunciar, em 1910.
D. Catarina voltou a casar, em 1902, com o juiz António Cândido de Oliveira Figueiredo, natural de Castro Daire.
Na sua casa da Ladeira de São Francisco existe uma placa de mármore relembrando a sua memória de benemérita. J. G. Reis Leite
Bibl. Forjaz, J. e Mendes, A. (2007), Genealogias da ilha Terceira. Lisboa, Dislivro, VII: 146-147, IX: 359. Matos, M. N. (2003), Heráldica portuguesa de família. Títulos desconhecidos. Raízes e memórias. Lisboa, Associação Portuguesa de Genealogia, 19, Dezembro: 14.