[N. ?, 1900 ? m. ?, 1951] Botânico. Em 1928, por indicação do Museu Botânico de Berlim-Dahlen, deslocou-se aos Açores para estudar algas, tendo visitado as ilhas de S. Miguel, da Terceira e do Faial. Em resultado desses estudos publicou a obra Die marine Vegetation der Azoren in ihren Grundzuge dargessellt (A vegetação marinha dos Açores nos seus aspectos característicos), ilustrada com aspectos do litoral e da vegetação marinha daquelas ilhas.
Quando visitou os Açores tinha 28 anos, mas já eram conhecidos os seus estudos sobre as algas marinhas de Helgoland, Brasil, Nova Guiné, Oceânia Ocidental, Índia Ocidental e América do Sul.
Era colaborador da Botanisches Centralblatt e Hedwigia; colaborador e redactor da secção Algae do Institut Botanischer Fahresbericht; e colaborador da 2.ª edição de Naturlichen Pflanzenfamilien, entre outras. Luís M. Arruda
Obra que interessa aos Açores: (1931), Die marine Vegetation der Azoren in ihren Grundzuge dargessellt. Stuttgart, «Biblioteca Botânica» (direcção de D. L. Diels).
Bibl. Moniz, T. S. (1928), Dr. O. C. Schmidt, Os Açores, Julho: 38. O Telégrafo (1931), Horta, n.º 9714, 24 de Setembro, Botânica açoreana. Uma obra alemã sobre a vegetação marinha dos Açores.