[N. Horta (?), 25.8.1790 ? m. Conceição, Horta, 25.4.1876] Era filho do desembargador Manuel Garcia da *Rosa e de sua mulher D. Isabel Josefa de Lacerda. Foi fidalgo da Casa Real, com brasão de armas concedido por alvará de 12 de Março de 1857 (1 e 4, Pereiras; 2 e 3 de Sás. Coroa de brasão, timbre de Pereiras) o que demonstra que a fidalguia reconhecida lhe vinha pela mãe.
Foi figura destacada na cidade da Horta como tenente-coronel do regimento de milícias, várias vezes vereador da Câmara Municipal, subprefeito da comarca da Horta, em 1833, num período agitado da política açoriana e por fim governador civil interino do Distrito da Horta.
O título de barão da *Areia Larga foi-lhe concedido em sua vida por decreto de 22 de Fevereiro de 1854 (D. Pedro V na regência de D. Fernando II). Foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo.
Casou a 15 de Julho de 1815 com D. Isabel Lacerda Peixoto. J. G. Reis Leite
Bibl. A nobreza de Portugal (1960). Lisboa, Editorial Enciclopédia, II: 294. Lima, M. (1922), Famílias faialenses. Horta, Tip. Minerva Insulana: 259. Rosário, F. G. (2005), Memória Genealógica das famílias faialenses. Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura: 117-118.