[N. Angra do Heroísmo, 18.11.1860 ? m. Lisboa, 11.5.1930] Governador civil e senador. Viveu vários anos na ilha Graciosa, exercendo a profissão de advogado, embora não fosse diplomado. No início da I República foi administrador do concelho nesta ilha, transitando depois para o concelho da Calheta, em S. Jorge (1912-1914). Irmão de Alexandre *Ramos, andou também ligado à vida política regional e nacional. Exerceu funções de senador entre 1916-1926, tendo sido nomeado governador civil do distrito de Angra do Heroísmo, de 13 de Dezembro de 1917 a 18 de Fevereiro de 1919. Após a saída do Senado, foi funcionário do Ministério da Agricultura. Das várias diligências que tomou em prol da região, conseguiu medidas favoráveis à indústria dos tabacos e aliviar dos encargos da Junta Geral a sustentação da Escola Comercial Madeira Pinto e do corpo da Polícia Cívica, que passaram para a esfera do Poder Central. Carlos Enes
Bibl. A Pátria (1930), Angra do Heroísmo, 18 de Maio. Portugal, Madeira e Açores (1930), Lisboa, 23 de Maio.