[N. Angra do Heroísmo, 13.6.1854 ? m. ibid., 17.11.1937] Também conhecido por R. S. de Seguier Camelo Borges. Foi agraciado por decreto de 16 de Novembro de 1893 com o título de 2.o conde de Sieuve de Meneses em memória dos serviços do pai.
Filho do 1.o conde Sieuve de Meneses (José Maria) não herdou as capacidades do pai. Seguiu uma carreira apagada no funcionalismo público, foi chefe do corpo fiscal de rondas volantes com sede em Estremoz, tesoureiro pagador no Funchal e chefe fiscal da Alfândega de Ponta Delgada e Angra do Heroísmo, mas cedo se reformou.
Quando da morte do pai, em 1893, ainda tentou dar continuidade à chefia do Partido Regenerador no distrito, sem êxito e perdeu a corrida a favor de Jacinto *Cândido.
Na política foi figura destacada do Partido Regenerador, procurador à Junta Geral, presidente da Câmara Municipal de Angra (1893-1895), governador civil do distrito (1902-1904).
Dirigiu a Caixa Económica de Angra do Heroísmo. J. G. Reis Leite
Bibl. Álbum açoriano [Dir. António Baptista] (1903). Lisboa, Oliveira e Baptista: 323-324. Leite, J. G. R. (1995), Política e administração nos Açores de 1890 a 1910. O 1.o movimento autonomista. Ponta Delgada, Jornal de Cultura: 43-54. Soares, E. C. C. A. (1944), Nobiliário da Ilha Terceira. 2.a ed., Porto, Livraria Fernando Machado, II: 360. Sousa, P. S. (2002), Gerir o dinheiro e a distinção. As caixas económicas de Angra do Heroísmo e os seus corpos dirigentes (1845-1915). Arquipélago-História, (2), VI: 293-346.