[N. Matriz de S. Roque, Pico, 22.7.1835 ? m. Matriz, Horta, 25.1.1901 (O Telégrafo, 1901)] Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra com o curso administrativo (1862). Foi provido administrador do concelho da Horta, em 1862 (Macedo, 1871, 2: 298 e 336) e cerca de 1871 a 1873 (Araújo, 2004: 207; Lima, 1943: 137) e procurador à Junta Geral do Distrito, em 1864 (Macedo, 1871, 2: 316).
Foi eleito deputado para a legislatura de 1875-1878, pelo círculo uninominal das Lajes do Pico (Rodrigues, 1985) e para a legislatura de 1893-1894, pelo círculo da Horta, em ambas as circunstâncias pelo Partido Regenerador (Leite, 1995).
No governo de António Rodrigues Sampaio, foi governador civil da Horta, entre 4 e 28 de Maio de 1881.
Foi juiz de direito na comarca de S. Jorge (Velas), entre 1888 e 1890 e depois entre 1894 e 1896, quando passou a juiz de 2.ª classe.
A antiga rua do Livramento, no centro histórico da cidade da Horta, tem o seu nome. Luís M. Arruda
Fonte. Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, Registo de baptismos, Liv. 15, página 15, Matriz de S. Roque, Pico.
Bibl. Araújo, V. (2004), Memórias de um povo. S.l., Ed. do autor. Lima, M. (1943), Anais do Município da Horta. Vila Nova de Famalicão, Oficinas Gráficas Minerva. Macedo, A. L. S. (1871), História das quatro ilhas que formam o districto da Horta. Horta, Typ. de L. P. da Silva Correa. Leite, J. G. R. (1995), Política e administração nos Açores de 1890 a 1910. O primeiro movimento autonomista. Ponta Delgada, Jornal de Cultura. Rodrigues, V. L. G. (1985), A geografia eleitoral dos Açores de 1852 a 1884. Ponta Delgada, Universidade dos Açores. O Telégrafo (1901), Horta, n.º 2.163, 25 de Janeiro: 2 [Notícia da morte].