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Mascarenhas, D. José (8.o conde de Santa Cruz, 5.o marquês de Gouveia e 8.o duque de Aveiro)

 [N. ?, 2.10.1708 ? m. Belém, Lisboa, 13.1.1759] Era filho secundogénito do 6.o conde de Santa Cruz e nele seu irmão, D. João de Mascarenhas, 7.o conde de Santa Cruz e 4.o marquês de Gouveia, renunciou todos os seus direitos. Foi também 8.o duque de Aveiro depois de longo litígio em tribunal, por sentença da Relação em 1752.

A sua vida é muito conhecida por ter sido acusado de tentativa de regicídio e julgado, condenado e executado em 1759 e todos os seus bens confiscados para a Coroa. Os bens confiscados nas Flores e Corvo foram aforados a Pedro José *Campers por carta de 28 de Janeiro de 1815.

Foi confirmado como conde de Santa Cruz, por carta de 13 de Agosto de 1739 e dele se conhece uma carta ao seu ouvidor nas ilhas das Flores e Corvo, de 1757, mandando cobrar o dízimo dos milhos e inhames. J. G. Reis Leite

Bibl. Nobreza de Portugal (1960). Lisboa, Ed. Enciclopédia, II: 346-347, 642. Carta de confirmação do conde de Santa Cruz, de 13 de Agosto de 1739 (1981). In Arquivo dos Açores. 2.a ed., Ponta Delgada, Universidade dos Açores, V: 525. Carta do duque de Aveiro ao seu ouvidor das Flores e Corvo, de 3 de Agosto de 1757 (1981). In Arquivo dos Açores. 2.a ed., Ponta Delgada, Universidade dos Açores, V: 275-276. Guerra, L. B. (1952), Inventário e sequestro da casa de Aveiro em 1759. Lisboa, Arquivo do Tribunal de Contas.