[N. Lisboa, 14.5.1821 ? m. ibid., 7.12.1901] Era filho dos primeiros condes de Mesquita e cursou a Escola Politécnica, iniciando em 1846 uma carreira no funcionalismo público como secretário do governo civil de Faro. Foi eleito deputado em 1848. No ano seguinte foi nomeado secretário-geral do governo civil de Ponta Delgada e governador civil daquele distrito de 25 de Janeiro a 4 de Julho desse ano de 1849, numa época assaz difícil da política nacional e local, distinguindo-se pelo bom senso e tacto político.
Aderiu à Regeneração em 1850 sendo então nomeado governador civil do Porto. Entrou para a diplomacia e foi secretário da Legação em S. Petersburgo e depois em Roma, na embaixada na Santa Sé quando era embaixador o duque de Saldanha. Foi ministro junto da Corte do Czar e em Madrid, retirando-se da vida diplomática activa por doença.
Escreveu peças de teatro com êxito e aplauso do público. Foi moço fidalgo com exercício no Paço, conselheiro, agraciado com a Grã-Cruz da Ordem de Carlos III de Espanha, comendador da Ordem de Cristo e da Nossa Senhora de Vila Viçosa e foi feito conde de Vila Franca do Campo, por decreto de 4 de Agosto de 1870, por D. Luís. J. G. Reis Leite
Bibl. A Nobreza de Portugal (1961). Lisboa, Ed. Enciclopédia, III: 499.