[N. Horta, 1833 ? m. ibidem, 5.5.1901] Filho de um seu homónimo, irmão do barão e visconde de Santana, que morreu quando ele e seu irmão Manuel eram crianças, foi educado pelo tio. Estudou em Lisboa e tornou-se comerciante na Horta na tradição familiar.
Foi cônsul de vários países no Faial, nomeadamente de França, da Rússia, da Dinamarca, da Suécia e da Noruega. Serviu de governador civil substituto e presidiu à Câmara da sua cidade.
Herdou o palacete de Santana, de seu tio, onde residiu e aí promoveu recepções aos oficiais das marinhas de guerra dos países que representava como cônsul, que ficaram na memória colectiva e contribuíram para o conhecimento do Faial.
Foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo e pelo governo francês com as palmas de oficial de instrução pública. Usou o título de barão de Santana, mas não se conhece a autorização régia para isso, nem A Nobreza de Portugal o regista como tal. J. G. Reis Leite
Bibl. Lima, M. (1922), Famílias Faialenses. Horta, Tip. Minerva Insulana: 516 e 525. Zuquete, A. E. M. (1960-1961), A Nobreza em Portugal. Lisboa, Ed. Enciclopédia, III: 299.