[N. Vila Real, 1795 - m. ?] Governador civil. Foi herdeiro e senhor, por seu pai, de uma das maiores casas da província de Trás-os-Montes, a Casa do Arco, em Vila Real, da qual foi o último morgado e donatário de Barbosa, por sua mãe.
Assentou praça voluntariamente no Regimento de Cavalaria 12, como soldado cadete, em 1811, sendo nesse ano promovido a alferes e a tenente em 1813, posto em que ainda servia, em Bragança, em 1817. Participou na guerra contra os Franceses entre 1811 e 1814. Era considerado pelos seus superiores «como bastante instruído nas leis do país e militares». Foi moço fidalgo, com alvará de mercê de senhoria, de 29.7.1825.
Exerceu o cargo de governador civil do distrito de Angra do Heroísmo entre 25 de Fevereiro e 13 de Setembro de 1869, mas a única relação, remota, que poderia ter às ilhas era o seu segundo casamento com uma filha do antigo capitão-geral, Aires Pinto de Sousa. J. G. Reis Leite (Jun.1997)
Bibl. Arquivo Histórico Militar (Lisboa), Cx. 1836-396-1839; infs. cedidas pelo genealogista José G. Calvão Borges.