(co.) [N. Ribeira Grande, ilha de S. Miguel, 14.5.1867 ? m. Ponta Delgada, 18.4.1930] Sacerdote, veio a ser prior e ouvidor na sua vila natal, após ter recebido o presbiterado na vila das Chamusca, onde se encontrava como familiar do bispo de Angra, D. Francisco Maria do Prado Lacerda. Quando este, a 25 de Março de 1890, na sua Visita ad Sacra Limina, seguiu para Roma, o cónego Dâmaso acompanhou-o na viagem, passando por várias cidades de Espanha, França e Itália, partindo da Santa Sé, com destino aos Açores, a 29 de Abril desse ano. Em Novembro de 1899, foi nomeado cónego da Sé de Angra, na ilha Terceira, e professor no seu Seminário. Colaborou no Correio dos Açores, dirigiu o jornal A Verdade e publicou um Discurso que pronunciou a 17 de Maio de 1898, na Igreja de S. Francisco de Angra, aquando da comemoração do 4.º Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia. Faleceu em Ponta Delgada, onde estava como prior e ouvidor. João Silva de Sousa (Set.2002)
Bibl. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (s.d.). Lisboa/Rio de Janeiro, Ed. Enciclopédia Lda., III: 367. Pereira, J. A. (1939), Padres Açoreanos (Bispos ? Publicistas ? Religiosos). Angra do Heroísmo, União Gráfica Angrense: 62-63. Id. (1950), A Diocese de Angra na História dos seus Prelados. Angra do Heroísmo, Ed. Andrade: 437