Governo dos Açores - Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura - Direção Regional da Cultura

Castro, Miguel do Canto e

 (M. Luís C. C. da Silva Ataíde ou M. Luís C. C. Pacheco de Sampaio) [N. Angra do Heroísmo, 12.4.1814 - m. Porto, 14.10.1888] Saiu da Terceira, em companhia do pai, o coronel Francisco do Canto e *Castro, no rescaldo dos acontecimentos políticos de 1821. Em 1830 matriculou-se na Academia Real da Marinha, mas não terminou o curso devido a nova emigração, desta vez para França, provocada pela situação política de perseguição aos cartistas. Continuou os estudos no estrangeiro. Foi eleito deputado pelo círculo de Angra do Heroísmo, para a legislatura de 1852, no início da Regeneração. Par do Reino, por carta de 30.12.1862, ocupou ainda o cargo de governador civil do Porto entre 1860 e 1864.

Ainda que sendo filho-segundo, por morte do irmão solteiro foi o herdeiro da casa vincular dos Canto e Castro, na Terceira, que administrou.

Era Moço Fidalgo da Casa Real, pelo alvará de 18.12.1822, conselheiro, Grã-Cruz de S. Maurício e S. Lázaro, de Itália. J. G. Reis Leite (Fev.2001)

Bibl. Abreu, E (1888), Orações Académicas. Lisboa, Imp. Nacional. Forjaz, J. P. (1996), O Solar de Nossa Senhora dos Remédios (Canto e Castro). 2ª ed., Angra do Heroísmo, Instituto Histórico da Ilha Terceira.