(2º visconde de Castilho) [N. Lisboa, 30.4.1840 ? m. Ibid., 8.2.1919] Passou parte da sua adolescência em Ponta Delgada, na companhia do pai, António Feliciano de Castilho. Fez o curso superior de Letras, foi conservador da Biblioteca Nacional de Lisboa e professor de História e Literatura do príncipe real D. Luís Filipe (1906). Fidalgo da Casa Real, por sucessão e 2º visconde de Castilho desde 1873, por verificação de segunda vida. Sócio correspondente da Academia das Ciências e de outras instituições. Foi sócio honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta. É conhecido principalmente pela sua obra Lisboa Antiga.
Em relação aos Açores, foi governador civil do distrito da Horta de 11.10.1877 a 31.1.1878 e do de Ponta Delgada de 7.2.1878 a 30.9 do mesmo ano. Da sua vasta obra interessam aos Açores principalmente o livro V das Memórias de Castilho (pai) e dois livrinhos que escreveu sobre o arquipélago em forma de cartas a um lisboeta, em linguagem romântica e apaixonada mas muito informativas. J. G. Reis Leite (Jan.2001)
Obras Principais (1886), Ilhas Occidentaes do Archipelago Açoriano. Lisboa, David Corazzi. (1915), O Archipelago dos Açores. Lisboa, Aillaud & Bertrand. (1932), Memórias de Castilho. 2ª ed., Coimbra, Imp. da Universidade, V.
Bibl. Costa, C. (1919), Esboço Academico do Visconde de Castilho. Lisboa. Silva, I. F. (1973), Diccionario Bibliographico Portuguez. 2ª ed., Lisboa, Imp. Nacional, III: 252 [?Dicionário de Inocêncio?].