[N. Angra do Heroísmo, 17.5.1903 ? m. Paris, ? (depois de 1982)] Poetisa. Educada pelo tio materno Frederico Augusto Lopes da Silva. Foi funcionária da Caixa Económica do Montepio Terceirense. Em 1928 foi para a Madeira, já com a intenção de ingressar na vida religiosa e começou por trabalhar no Hospício D. Maria Amélia, sob a direcção das Irmãs Vicentinas. Daí partiu para Paris onde professou na Casa Mãe das Irmãs Vicentinas dedicando-se ao trabalho da enfermaria.
Era uma inspirada poetisa que publicou em diversos jornais, mas nunca reuniu em livro a sua poesia. Foi premiada nos Jogos Florais da Câmara de Angra de 1924. Em 1937, Elmiro Mendes, seu amigo da juventude, reuniu num opúsculo seis sonetos, em sua homenagem. Monsenhor Machado Lourenço incluiu uma recolha de poesia de Adelaide Sodré no seu trabalho Três poetisas angrenses. J. G. Reis Leite
Obras. (1937), Sonetos. Angra do Heroísmo, Livraria Editora Andrade. (1982), Antologia in Três poetisas angrenses. Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura: 94-116.
Bibl. Lourenço, J. M. (1982), Três poetisas angrenses. Angra do Heroísmo, Instituto Açoriano de Cultura: 89-93.