[N. Terceira, 24.5.1830 ? m. ?, ?] Advogado. Após a licenciatura em Direito (1854), na Universidade de Coimbra, fixou residência em Santarém. Nesta cidade exerceu a advocacia, foi comissário de estudos, professor e reitor do liceu a partir de 1862, vogal do conselho de distrito, presidente da comissão executiva da Junta Geral e presidente da Câmara Municipal (1876). Sócio correspondente da Academia Real das Ciências e da Academia Madrilena da Jurisprudência e Legislação, bem como sócio honorário do Grémio Literário de Angra. Foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo (1867). Foi redactor e editor responsável pelo jornal O Scalabitano (1856-1857) e os seus escritos debruçam-se sobre questões da área do direito, iberismo e manuais para o ensino secundário e disciplina de Filosofia. Carlos Enes
Obras principais. (1854), Federação ibérica ou idéas gerais sobre o que convém ao futuro da península. Porto, Typ. F.G. da Fonseca. (1866), O imposto. Lisboa, Typ. de Castro & Irmão. (1889), Deverá ser gratuita a administração da justiça, principalmente no orphanologico e criminal?. Lisboa, Imprensa Nacional. (1891), Elementos de philosophia racional e moral: para o ensino nos lyceus. Lisboa, Typ da Academia Real da Sciencias.
Bibl. Lisboa, E. (coord.) (1990), Dicionário Cronológico de Autores Portugueses. Mem Martins, Edições Europa-América, II: 154-155. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira (s.d.). Lisboa-Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia Limitada, 28: 808.