Governo dos Açores - Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura - Direção Regional da Cultura


12 meses, 12 peças: maio

  • Exposições/Exhibitions
  • Museu Francisco de Lacerda
  • 2025-05-08 até 2025-06-08

12 meses, 12 peças: maio

Terrina

Data: Século XX

Autor: Fábrica Vieira

Produção: Lagoa, Ilha de São Miguel
 

Descrição: objeto de barro cozido, vidrado e pintado, produzido na fábrica Vieira, Lagoa. O fabrico de peças de cerâmica iniciou-se em São Miguel em meados do século XIX, sendo a cidade da Lagoa o principal centro produtor. As peças produzidas tinham essencialmente uma função utilitária e de uso doméstico.

Devido às suas dimensões, esta terrina era utilizada durante as festividades em louvor do Divino Espírito Santo, para servir as tradicionais sopas.

 

Contexto histórico: A invocação ao Divino Espírito Santo é, sem dúvida, a maior festividade religiosa dos Açores. Apesar das diferenças culturais na forma como esta festa é celebrada nas várias ilhas e dentro de cada uma delas, todas têm como intuito exercer a caridade, incentivando atitudes e valores verdadeiramente humanistas e solidários.

Este culto, que remonta ao século XIV, é uma das mais antigas manifestações do catolicismo popular português, achando-se que teve origem, em 1320, num convento franciscano, em Alenquer. Difundida pela Rainha Santa Isabel, que prometeu ao Divino Espírito Santo espalhar a fé pelo mundo caso a terceira figura da Santíssima Trindade intercedesse junto da sua família, pondo fim aos desentendimentos entre o seu marido, o Rei D. Dinis, e o seu filho legítimo, D. Afonso.

A partir daí, uma coroa encimada por uma pomba, símbolo do Espírito Santo, começou a viajar em peregrinação por todo o território português de aquém e de além-mar.

A tradição quase que desapareceu no continente português, mas manteve-se viva nos Açores, até aos dias de hoje, associada às catástrofes naturais que atingiam o arquipélago, à fama dos seus milagres, à vida difícil e ao isolamento das ilhas.

As Festas do Divino Espírito Santo são, igualmente, uma das maiores manifestações da diáspora açoriana, quer no sul do Brasil, quer na América do Norte e nas Bermudas, fruto da emigração ocorrida desde o século XVIII.

O impacto destas festas é de tal ordem, que a segunda-feira a seguir ao domingo de Pentecostes é feriado regional, Dia da Região Autónoma dos Açores.

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