A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro inaugura a exposição “Os Jardins do Menino-Rei”, de Dimas Simas Lopes, no dia 6 de janeiro pelas 18h00.
No espaço da entrada da BPARLSR, os visitantes poderão encontrar um conjunto de 12 pinturas que constituem uma evocação mítica ao Rei D. Sebastião e às consequências psicológicas do seu desaparecimento em combate, na Batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Nestas peças é notória, ainda, a presença de conceitos relacionados com a crença religiosa do Quinto Império, que preconizava o Império Português como o último do mundo, para o qual o soberano regressaria e onde governaria.
A exposição estará aberta ao público até 31 de março de 2023.
Nota Biográfica- Dimas Simas Lopes
Dimas Simas Lopes nasceu nos Biscoitos, Terceira, Açores, em 1946.
Médico pela Universidade de Coimbra e especialidade de Cardiologia com formação nos HUC, Hospital de Santa Cruz, Hospital La Paz, Madrid e Hospital de Angra do Heroísmo, como Chefe de Serviço.
Frequentou o atelier do Pintor Enrique Valero em Angra e em Madrid e fez a primeira exposição de pintura, em 1992, na Galeria da Direção Regional de Cultura, Angra do Heroísmo. Em galerias e outros espaços públicos, por convite ou por seleção, fez dezenas de exposições nos Açores, Porto, Coimbra, Lisboa (SNBA), Itália, Brasil, Estados Unidos.
Na Agora Gallery, Soho, New York, como artista residente, em 1996. Em 1998 iniciou a prática de escultura em metais, propostas de arte pública (Segmentos para uma Paisagem), algumas concretizadas em Biscoitos, Pico da Bagacina, Lajes, Biblioteca Pública de Angra, e em Coimbra e Sobral da Adiça, Alentejo.
Está representado na ilha Terceira, com pintura mural na Igreja de São Pedro e Impérios do Espírito Santo, nos Biscoitos, Capela do Hospital de Angra e quadros em várias coleções de Portugal e do Estrangeiro.
Recebeu a medalha de Valor Cultural da Câmara Municipal da Praia da Vitória e outros prémios.
Membro da direcção do Instituto Açoriano de Cultura (1995-2007), Sócio da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos, da Sociedade Nacional de Belas Artes.
Fundou em 2004 a Carmina – Galeria de Arte Contemporânea, na ilha Terceira, Açores.
Em 2012, publicou o livro Sonata Para Um Viajante (Calendário de Letras), em 2015, Porto do Mistério do Norte e em 2019 O Rapto, ambos na Companhia das Ilhas.