Fazendo jus à matriz universalista, cosmopolita e eclética da revista
Atlântida, editada pelo Instituto Açoriano de Cultura (IAC), desde 1950,
dedicamos o número de 2022 ao Mar. Mar entendido aqui quer num sentido
mais restrito, quer num sentido global.
Para nos ajudar neste ciclópico desafio, contamos com a colaboração de
Camila Maissune e Paulo Arraiano (artes e literatura); Avelino de Freitas de
Meneses (ciências sociais); João Pedro Barreiros (ciências exatas) e Cláudia
Ferreira Faria (parceria com a revista Islenha), que aceitaram o convite do IAC
para a coordenação das secções que compõem o tomo LXVII da revista
Atlântida.
Mais de seis centenas de páginas, com uma plêiade de colaboradores
nacionais e estrangeiros que olham para o mar de diferentes perspetivas, quer
do ponto de vista das ciências políticas e jurídicas, quer do ponto de vista da
geodiversidade, quer do ponto de vista da criação e da problematização do
tema e das matérias que com ele se correlacionam. Tudo numa revista
profusamente ilustrada, com design de primeira qualidade.
Esperamos que este número, além da marca universalista dos Açores e da
Madeira, contribua para a reflexão de quantos entendem o mundo como um
todo composto por diferentes partes, onde, tal como na orografia, não há
uniformidade e onde a riqueza e a beleza moram precisamente na diversidade.