A artista plástica terceirense, Carolina Rocha, regressa ao Museu de Angra do Heroísmo, que inaugura a 17 de setembro, sábado, a partir das 15h00, na Sala Dacosta, a sua exposição, Se eu não Posso Tocar, Posso Ver?. Trata-se de um conjunto de obras onde a artista privilegia um processo de criação que tem por base o acaso controlado, direcionando-se, segundo o investigador e filósofo Pedro Arrifano, “para o acidente, aquilo que aconteceu, mas podia não ter acontecido, um acidente controlado que não se deixa ferir de morte”.
Carolina Rocha (1987), natural da Ilha Terceira, é licenciada e Mestre em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design, das Caldas da Rainha. Atualmente, é artista residente n’A Base - Escola de Arte. Em 2017, foi selecionada para participar no catálogo PEAC 2017 – Portuguese Emerging Catalogue, editado em Lisboa. Recebeu, em 2013, a Bolsa de Criação Artística da Direção Regional da Cultura dos Açores, que resultou numa exposição individual intitulada “Mistérios de Tinta”. Em 2012, ficou em primeiro lugar no concurso Labjovem.
Desde 2010 que participa em exposições coletivas e individuais. Reside e trabalha em Angra do Heroísmo, na Ilha Terceira. Está representada em várias coleções particulares e públicas, nomeadamente, no Clube Soroptimist Internacional, no Museu António Duarte, nas Caldas da Rainha, no Museu de Angra do Heroísmo e no Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas.
Esta é a segunda vez que o Museu de Angra do Heroísmo acolhe o trabalho da artista, após a sua exposição de pintura Mistérios de Tinta, em 2015.