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Álbuns Mendo Bem (Herbário e Terceirense) 1894-1895

  • Divulgação Institucional/Institutional Release
  • Todos
  • 2021-04-06 até 2021-12-31

O Centro de Conhecimento dos Açores e a Biblioteca Púbica e Arquivo Regional Luis da Silva Ribeiro disponibilizam a consulta online dos Álbuns de Mendo Bem (Herbário e Terceirense) 1894-1895

Mendo Bem, pseudónimo de Francisco Joaquim Moniz de Bettencourt

[N. Praia da Vitória, ilha Terceira, 8.12.1847- m. Évora, 9.9.1905] Poeta e Contista. Assinou a obra com o pseudónimo de Mendo Bem. Feitos os estudos primários e secundários, parte em Angra do Heroísmo e parte em Coimbra, abraçou a carreira de funcionário da Fazenda Pública, desempenhando funções em Angra, Ponta Delgada e Funchal e vindo a ascender à categoria de Delegado do Tesouro. Em 1880 seguiu para o Continente e esteve em Lisboa, Porto, Guarda e, por fim, Évora. Estreou-se nos periódicos da terra natal (1868-80), fundando, de parceria com António Gil e Augusto Ribeiro, o Almanaque Insulano (1874-75). Tem vasta colaboração dispersa em jornais dos Açores (destacam-se A Persuasão e A Actualidade) e do Continente (sobretudo, o Correio Português e o Distrito da Guarda). Dedicou-se à crónica jornalística, ao ensaísmo literário e ao conto, mas foi sobretudo na poesia que veio a distinguir-se. Poeta essencialmente lírico, de um lirismo bucólico e romântico, a sua obra acusa a tendência para um certo convencionalismo de temas e formas poéticas. São inegáveis a espontaneidade e a delicadeza de alguns dos seus versos, escritos em linguagem simples e vazados em ritmos de sabor clássico. O encantamento sentimental pela paisagem das ilhas é nele dominante. Procurou contribuir para uma literatura de temática regionalista, como também foi pretensão de Augusto Loureiro e Ernesto Rebelo, mas, sem grandes inovações, manteve-se demasiado preso a uma estética romântica de motivos convencionais. A sua prosa ficcional não ultrapassou o retrato circunstancial da vida insular, em quadros onde as personagens carecem de funda densidade psicológica. Manuel Cândido Pimentel (Jan.1999)

 

Obras Principais (1878), Esmola aos Náufragos [poesia]. Angra do Heroísmo, Imp. do Governo Civil. (1895), Vale das Furnas: Miniaturas em Verso [poesia]. Ponta Delgada, Typ. Elzeviriana. (1895), Viana da Mota e Moreira de Sá em Ponta Delgada: Um feixe de versos de Mendo Bem, Alice Moderno e Manuel Augusto do Amaral. Ponta Delgada. (1896), Florilégio Mariense [poesia]. Ponta Delgada. (1898), Cozinha Económica [poesia]. Ponta Delgada. (1899a), Marienses: Trovas Açorianas [poesia]. Lisboa, Imp. Libânio da Silva. (1899b), Notas de Viagem [notas autobiográficas e familiares]. Ponta Delgada, Typ. Popular. (1899c), O Coronel Sousa e Silva: Cartas Açorianas dirigidas à Redacção da Actualidade [biografia]. [Ponta Delgada], Typ. Ferreira. (1902), Os primeiros versos de Garrett [ensaio]. Porto, Ed. Livraria Magalhães & Moniz. (1907), Insulares: Contos e Histórias [ficção]. Lisboa, Parceria António Maria Pereira.

 

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