O Ecomuseu do Corvo assume-se como um museu de território que, por oposição aos museus tradicionais que têm a sua colecção distribuída por salas num edifício, abarca o território corvino na sua totalidade e todo o património nele contido.
A especificidade deste território, o caráter resiliente das suas gentes, a história da comunidade e o património que esta detém, quer seja ele cultural, natural, histórico ou paisagístico, material ou imaterial, fazem do Corvo um lugar único e que não deve ser apenas visitado mas sim, experienciado.
Para isso convida-se quem nos visita a explorar o território, a percorrer as ruas e canadas da Vila, a percorrer os caminhos que interligam as “terras” e os pastos e que conduzem ao Caldeirão, e a interagir com as pessoas da comunidade pois são elas que melhor podem transmitir a sua história, as suas vivências e tradições.
Do ponto de vista museográfico, o Ecomuseu integra uma rede física, composta pelo Museu do Tempo, em fase final de construção, diversos pólos, recursos e complexos de valor patrimonial. Estes são geridos nos respetivos contextos ecológicos e de forma participativa, envolvendo a comunidade que é protagonista, gerando assim sinergias promotoras de desenvolvimento.
Toda a informação sobre o projeto, sobre o que visitar e com quem falar, pode ser recolhida no Gabinete de Apoio Técnico (GAT) instalado no Centro de Interpretação Ambiental e Cultural do Corvo, no núcleo antigo da Vila.
Há também associado ao projeto uma forte componente de reabilitação urbana que pretende por fim à degradação dos imóveis do núcleo antigo da Vila, criando melhores condições de habitabilidade e possibilitando a instalação de microempresas e a criação de emprego.
Aqui no Corvo é onde o passado encontra o futuro, e este futuro será construído pela sua comunidade e com o património como alicerce.
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