A Direção Regional dos Assuntos Culturais promove o concerto MEDEIROS/LUCAS (duo) no próximo dia 15 de outubro de 2022 às 21:30 no Atlântida Cine no âmbito do Temporada Cultural 2022.
Carlos Medeiros e Pedro Lucas são dois açorianos separados por 30 anos. Ao longo de 3 discos - Mar Aberto (2015), Terra do Corpo (2016) e Sol de Março (2018) - juntaram uma família de músicos e artistas de outras penas para concretizar a sua forma única de cantar a língua portuguesa. Ao segundo trabalho nasceu a parceria com o escritor João Pedro Porto, que lhes tem ofereceu as palavras que cantaram daí em diante. Em Santa Maria apresentam-se num formato mais despido, sem os músicos que normalmente os acompanham, para interpretar estas canções de forma acústica.
Carlos Medeiros
Carlos Medeiros fez parte de um movimento particular da música açoriana, durante os anos 80 e 90, fazendo parte de grupos como os Toques, Cantinho do Atlântico ou a Balada do Atlântico. Posteriormente foi colaborador do grupo de Coimbra Brigada Victor Jara. O músico terceirense tornou-se uma figura de culto no circuito da música tradicional portuguesa devido sobretudo ao trabalho que editou em nome próprio: o deslumbrante "O Cantar Na M'Incomoda" (1998), produzido por Luís Gil Bettencourt. Mais recentemente colaborou com o projeto de recriação da música tradicional dos Açores, O Experimentar Na M'Incomoda, e é do duo Medeiros/Lucas que editou os discos Mar Aberto (2015) ,Terra do Corpo (2016) e o Sol de Março (2018). Outra expressão do fôlego musical de Carlos Medeiros encontra-se no Trio Fragata, o trio de músicos da ilha Terceira que co-fundou e em que explora linguagens à música electro-acústica improvisada.
Pedro Lucas
Pedro Lucas nasceu na ilha do Faial em 1985 e fez parte de uma geração de jovens músicos portugueses que se envolveram na revitalização da músicatradicional. Lançou dois discos com o projecto "O Experimentar Na M'Incomoda", "Homónimo" (2010) e 2: Sagado e Profano (2012). Em 2014, juntamente com o veterano Carlos Medeiros, deu inicío a Medeiros/Lucas, uma aventura músico-literrária que editou uma trilogia discográfica entre 2015 e 2018 - Mar Aberto, Terra do Corpo e Sol de Março. Os dois últimos fruto de uma colaboração com o escritor açoriano João Pedro Porto (Quetzal). Foi responsável pelo espetáculo de abertura do Festival Silêncio 2017, musicando e adaptando o texto "Os Velhos Também Querem Viver" de Gonçalo M. tavares. Em 2021 lançou o seu primeiro trabalho a solo "In Between", assinando como P.S. Lucas. Ao longo do seu percurso já colaborou com músicos de diferentes quandrantes, entre os quais Zeca Medeiros, Selma Uamusse, Mitó Mendes (A Naifa, Senõritas), Carlão, Tó Trips, Filho da Mãe, Carlos Barreto ou Carlos Guerreiro (Gaiteiros de Lisboa).
Entrada: gratuita