A Secretaria Regional da Educação e Cultura, através da Direção Regional da Cultura, promove, no próximo dia 14 de março, às 18h00, no Salão Nobre do Palacete Silveira e Paulo, na rua da Conceição, Angra do Heroísmo, a realização da conferência intitulada “Arqueologia subaquática nos Açores. Realidades, estratégias e desafios”, que será proferida por Paulo Alexandre Monteiro.
A arqueologia subaquática nos Açores assumiu um caráter de vanguarda, dentro da área, tratando-se da vertente mais pioneira, na Região, e a que mais caminho desbravou, junto do público. Atualmente, a Direção Regional da Cultura mantém uma estratégia para esse património cultural subaquático, que envolve a sua promoção, enquanto produto turístico, e a sua salvaguarda, enquanto bem patrimonial, que reúne uma herança histórica comum a todas as nações que passaram pelo arquipélago, porto de escala no Atlântico.
Essa estratégia remonta as suas origens aos trabalhos que foram efetuados, na baía de Angra do Heroísmo, durante a década de 90 do século XX. Reviver uma parte do que se passou, discutir os desafios do presente e do futuro, e confrontar a realidade insular com a do restante território português são os pontos de partida para a comunicação que Paulo Alexandre Monteiro apresentará.
Paulo Alexandre Monteiro é arqueólogo, membro da Academia da Marinha e investigador associado dos Institutos de Arqueologia e Paleociências e de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, bem como da Texas A&M University e da University of Western Australia. Começou a sua carreira, em arqueologia subaquática, em Angra do Heroísmo, no ano de 1995, onde traçou uma primeira versão da Carta Arqueológica Subaquática dos Açores. Já dirigiu trabalhos arqueológicos, um pouco por todo o país, tendo também participado em vários projetos internacionais na Austrália, nas Caraíbas, em Omã, em Moçambique e na Namíbia. Assume-se como um dos maiores defensores do combate à caça ao tesouro, especialista altamente qualificado na gestão, proteção e investigação do património arqueológico submerso.