1 Quando se desencadearam as reivindicações autonomistas, nos finais do século XIX, surgiram algumas propostas para a criação de uma bandeira que simbolizasse a luta em torno dos anseios de um regime autonómico. Esse projecto concretizou-se num exemplar conhecido de uma bandeira que teria sido hasteada pela primeira vez em 1897, na casa de Verão do micaelense José Maria Raposo do Amaral. Apesar de nunca ter sido oficializada, a bandeira incorporava as cores da bandeira nacional da época. Era bipartida verticalmente em azul e branco, tendo ao centro um açor encimado por nove estrelas. No canto superior esquerdo, junto da haste, estavam colocadas as armas reais. Este exemplar acabou por servir de modelo à actual bandeira dos Açores, aprovada pelo decreto regional nº 4/79/A, de 10 de Abril de 1979, que tem a forma rectangular, sendo o seu comprimento uma vez e meia a altura. A divisão do lado da haste tem dois quintos do seu comprimento, tendo a outra três quintos. Partida de azul e branco, tem ao centro, sobre a linha divisória, um açor voante, de forma naturalista estilizada, de oiro e, por cima deste, em semi-círculo, nove estrelas iguais de oiro, com cinco raios. Junto da haste, no canto superior, tem o escudo nacional. Carlos Enes (Jul.1999)
2, s. Em S. Miguel, a portada da janela. O m.q. bandeja. (Medeiros). João Saramago e José Bettencourt (Jul.2000)