[N. Corvo, 10.2.1872 ? m. Campo Grande, Lisboa, 20.12.1956] Poetisa. Professora do ensino primário na Fajãzinha das Flores e na cidade de Ponta Delgada, dedicou-se à poesia, cultivada com simplicidade e realismo mas deixada dispersa por jornais açorianos. Ruy Galvão de Carvalho diz tratar-se de «poesia despretenciosa e singela, mas exprimindo, sinceramente, o que vai no íntimo da poetisa» (Carvalho, 1979). Luís M. Arruda
Fontes. Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, Registos de Baptismo, Corvo, ano 1872, assento 6. Processo de Imposto Sucessório, 1956, Repartição de Finanças do Corvo (Arlindo Trigueiros, com. pess.).
Bibl. Carvalho, R. G. (1979), Antologia poética dos Açores. Angra do Heroísmo, Secretaria Regional da Educação e Cultura, Colecção Gaivota, 1.º volume: 460-463 [incluiu os poemas «À minha terra» e «Delícias dos Açores»]. (1966), Dos nossos valores; poetas desconhecidos. O Telégrafo, Horta, n.º 20.141, 20 de Dezembro.