[N. Horta, 17.10.1835 - m. ibid., 22.5.1915] Nasceu no seio de uma das mais ilustres famílias faialenses, tendo revelado desde cedo uma particular sensibilidade para a poesia, tal como seu tio Miguel Street de Arriaga e seu irmão, Manuel de Arriaga.
Dotada de nobres sentimentos caritativos, dedicou-se a obras de assistência social, contribuindo para a fundação de uma Cozinha Económica, destinada à protecção alimentar de pessoas indigentes.
Além de uma colectânea de pensamentos, publicou em 1901 um livro de poemas a que deu o título de Flores d?Alma, um livro percorrido por um «lirismo profundo», no dizer do poeta faialense Osório Goulart.
Maria Cristina de Arriaga faleceu na cidade da Horta, onde sempre viveu. Fernando Melo (Out.1998)