“Encontro com o Escritor”
com Laborinho Lúcio
Data: 13 do outubro
Hora: 11:00
Local: Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Sessão para as escolas
Data: 14 de outubro
Hora: 18:00
Local: Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro
Público-alvo: público em geral
A Direção Regional da Cultura, através da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, promove um “Encontro com o Escritor”, desta vez com a presença de Laborinho Lúcio. Orador destacado, juiz jubilado antigo Ministro da República para os Açores, Laborinho Lúcio publicou recentemente o seu segundo romance, “O Homem Que Escrevia Azulejos”, que sucede a “O Chamador” em 2014. E transfere para a escrita todo o seu poder de convocação e discernimento, de atentar sobre a realidade, pensá-la e devolvê-la sob outro olhar, para que a questionemos também nós. Neste encontro falar-se-á do poder da literatura, das contradições da vida moderna, e da imperfeição do retrato que é, seguramente, o mais perto da perfeição que estaremos. A vida e a literatura podem ter mais em comum do que possamos pensar, e Laborinho Lúcio, como excelente comunicador que é, fará dessa simbiose o início duma longa conversa.
Álvaro Laborinho Lúcio nasceu em 1941. Magistrado de carreira, é Juiz Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. De 1980 a 1996, exerceu, sucessivamente, as funções de Diretor do Centro de Estudos Judiciários, Secretário de estado da Administração Judiciária, Ministro da Justiça e Deputado à Assembleia da República. Entre 2003 e 2006, ocupou o cargo de Ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. Com intensa atividade cívica é membro dirigente, entre outras, de associações como a APAV e a CRESCER-SER, de que é sócio fundador. Com artigos publicados e inúmeras palestras proferidas, é autor de livros como “A Justiça e os Justos” (1999), “Palácio da Justiça” (2007), “Educação, Arte e Cidadania” (2008), “O Julgamento – Uma narrativa Crítica da Justiça” (2012), “Levante-se o Véu”, este em coautoria (2011), e ainda os romances “O Chamador” (2014) e “O Homem Que escrevia Azulejos” (2016).
Premiado na área da Psicologia, foi-lhe atribuída, em 2016, pelo Conselho Regional do Porto da Ordem dos Advogados, a Medalha de Reconhecimento.
Foi agraciado por Sua Majestade, o rei de Espanha com a Grã-Cruz da Ordem de D. Raimundo de Peñaforte, pela sua ação como Ministro da Justiça no âmbito da União Europeia; e por Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, pela sua ação como Ministro da República.
Entre 2013 e 2017, foi Presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho. É Membro Eleito da Academia Internacional da Cultura Portuguesa.